Perfeitos flashes que prolongam anseios saboreados
Ao som da vela clamorosa que assombra uma janela abismal
Sorriso maquinal
Às vezes é térreo o sabor ingénuo
Outras… derrete semblantes maquiavélicos
Sempre a fustigar anseios de acalmia
Magia sombria na noite fria e cansada
Esperando o nada
Supero temporais amargos até quando cansado estarei deitado no gelo improvisado
E folhas húmidas trarão uma gratidão dissimulada, talvez um choro sincero
Afagar-me a face escura, Perfeita metáfora da amargura
Virá como trem que chega um instante avante
E deixa um passageiro errante
No porto onde espera ainda pelo suspiro profundo, sentido, do mundo
Onde ainda merece uma prece.