sábado, 18 de junho de 2011

flashes intermitentes

Quando uma trégua é embalada por um esgar rosado

Perfeitos flashes que prolongam anseios saboreados

Ao som da vela clamorosa que assombra uma janela abismal

Sorriso maquinal

Às vezes é térreo o sabor ingénuo

Outras… derrete semblantes maquiavélicos

Sempre a fustigar anseios de acalmia

Magia sombria na noite fria e cansada

Esperando o nada

Supero temporais amargos até quando cansado estarei deitado no gelo improvisado

E folhas húmidas trarão uma gratidão dissimulada, talvez um choro sincero

Afagar-me a face escura, Perfeita metáfora da amargura

Virá como trem que chega um instante avante

E deixa um passageiro errante

No porto onde espera ainda pelo suspiro profundo, sentido, do mundo

Onde ainda merece uma prece.