Ó sonho daquele dia de glória,
Em que os deuses se curvaram perante os homens
E a Terra permutou com o Olimpo
Foi um sonho
Quimera
Do ouro.
E tudo
Voltou
Ao que era
Na lúcida
E detestável
Manhã.
Lux. Nov. 99
" Ao fundo da escuridão ofuscante Um vulto condutor supera ventos Temporais, horas de desespero. Na terra erma, de fantasmas aterradores, O mundo cego nunca ouve a justiça E o feitiço das noites insanas Não se prolonga."
terça-feira, 30 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
soneto experimental
Foi num dia ardente de passagem temporal
Um rosto fechado, esgar dourado e triste
Um olhar me lançou, de expressão angelical
Logo aí renasci e o mágico momento persiste
Olhei então o céu de estrelas forjadas belas
Como incrédulo vendo cair sobre si mais belo sonho
Vendo perdurar teu rosto mutante, agora risonho
Fonte generosa pintando minha alma de aguarelas
Mas a dúvida veio como gume glaciar cortando sol
Negras nuvens de agoiro ao barqueiro roubando o farol
E segui-te assim ávido até à terra do eterno sem dor
Então dançámos na noite segura já livre de amargura
Teu gesto doce, olhar forte irradiante de candura
Vendo chegar o raio cintilante na bruma: o amor, o doce amor.
para Daniela Rodriguez 2006
Um rosto fechado, esgar dourado e triste
Um olhar me lançou, de expressão angelical
Logo aí renasci e o mágico momento persiste
Olhei então o céu de estrelas forjadas belas
Como incrédulo vendo cair sobre si mais belo sonho
Vendo perdurar teu rosto mutante, agora risonho
Fonte generosa pintando minha alma de aguarelas
Mas a dúvida veio como gume glaciar cortando sol
Negras nuvens de agoiro ao barqueiro roubando o farol
E segui-te assim ávido até à terra do eterno sem dor
Então dançámos na noite segura já livre de amargura
Teu gesto doce, olhar forte irradiante de candura
Vendo chegar o raio cintilante na bruma: o amor, o doce amor.
para Daniela Rodriguez 2006
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