Tu sabes que já cruzámos estradas distantes
Rimos na amargura, bebemos da fonte segura
Chorámos para nós, no silêncio da noite gélida.
Sei que a dor que foi tua, física, crua
Foi minha, de uma alma nua.
Quando te segurei em meus braços frágeis
Eles foram aço que ergue a glória, ontem, agora e sempre
Quando te sorri na tarde mais negra
Foi de tristeza, mas queria que visses esperança
Sempre criança, sempre a criança da minha lembrança.
Quando subtil, seguro, te vejo cumprir teu destino puro
Alegro-me, vejo as flores que pintas na Primavera.
Olho para trás e contemplo toda uma era.
Um tempo de vida colorida, cumplicidade jamais esquecida
Que perdurará no ocaso dos nossos dias.
Agora,
Mesmo quando pareço estar distante
Vejo-te seguir, qual estrela andante
Que guia o perdido caminhante.
E sigo-te, porque és o meu paradigma
Porque me habituei a contemplar-te como pedaço de minha alma
Irmão desta eterna caminhada.
Almas que seguem em frente, ora distantes ora sempre presentes
Onde um abraço e uma lágrima definem a amizade mais sábia.
Poema para o mais brilhante dos super-heróis, meu grande ídolo: João.
2 comentários:
Gostei muito da forma como exteriorizaste os teus sentimentos. Muito comovente, mesmo!
Obrigada pela tua visita ao meu mar onde ondulam emoções de alegria, saudade e amor...
Um abraço de brisa marinha*
Sereia Azul*
estava de passagem pelo teu blog, quando, de repente, me lembrei deste teu post... não resisti sem voltar a ler este maravilhoso poema que tanto gosto... obrigado por tudo ;)
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