sexta-feira, 4 de julho de 2008

Pásion


Noiva das horas amargas
Perfumes de fragas ao luar manhoso
Excerto de mágoa doce
Primavera alada
Tristeza sem nada.
Foge comigo para o eterno sol da aurora
Vamos agora, sem demora
Porque o fogo vai longe
Árdua figura que me afaga a amargura
Quando é pó meu pensamento
Quando o momento dura no ocaso da paz
Tanto faz que sejas espada alada
Ou copa cerrada
Se és tu, em tuas cores com dores e curvas
Sempre amparando lágrimas surdas
Sempre perene na madrugada rosada
Sempre ao leme por um mar onde o tempo jaz
Botão de rosa amante, andante pelo futuro radiante
Silhueta de bloquear o relógio sem rumo
Como numa melodia encantada
Porque és vida folha alva pela felicidade riscada
Porque serão sempre belos os versos que te afagam.
(para Daniela)

1 comentário:

MCris disse...

obrigado pela visita ao meu blog,gostei muito do seu,parabéns