sábado, 2 de agosto de 2008

Latitudes da tristeza



Vazio de mim nesta hora morta
Essência perdida como perdida a vida
Ausente lembrança da feliz criança
Tristeza sentida, luz solar dorida

A noite é clara, os gestos estáticos
Silêncios erráticos
No respirar maquinal
Já nada é normal

Invento razões, desenho vagos corações
Na mente indolente
Que não quer da fosca lua absorver um raio rosado.
Morro sentado, respiro cansado.
Talvez amanhã, talvez mais uma vez
Encontre o caminho perdido outra vez
Consiga da vida sorver a razão
Chegue ao fundo de meu coração
Tirando o amor que é dor, tirando o sabor a fel
Guardando teu gesto terno no calor do Inverno.
Fora isto que é nada
A madrugada é feliz.

1 comentário:

Dentro da Bota disse...

Passando para conhecer seu Blog pessoal...
Abraços...
Gi, roma