Era uma vez um tempo lendário em que o Natal era uma época onde o Homem vivia a pensar que a magia era verdadeira. Chegada a quadra, tinha poderes para mudar um pouco o mundo onde vivia. Se acaso havia fome, pegava no seu poder para encher as mesas de alimento; se acaso havia doença, o poder mágico purificava o corpo. Durante o ano inteiro, o homem esperava por essa época de catarse, em que todos os males do mundo eram evacuados para um sítio recôndito, uma prisão temporária.
O homem não era contudo capaz de amaldiçoar e aprisionar a dor interior, a melancolia que lhe manchava o dia-a-dia. Então o Natal era triste. Foi triste até à descoberta da arte. Aristóteles viu um dia na arte um meio de purgar a paixão que lhe torturava a alma. Transportando esta linha para o contexto natalício, podemos então considerar que a arte passou a constituir um meio de tornar o Natal uma época pelo menos mais cromática e agradável aos sentidos. Avançando um pouco, satisfeitos os sentidos, a alma pode libertar-se e dar asas à sua alegria natural.
No presente, assiste-se a um fenómeno onde o homem já não tem poderes para apagar as doenças e a fome enquanto fenómenos globais, mesmo na sociedade civilizada. Preocupado ao extremo com as questões da guerra de poderes económicos, o homem acabou também por aprisionar nos confins da sua lembrança o dito lendário poder mágico para se purificar fisicamente e, mais grave ainda, para purificar a sua alma e, com ela, o mundo à sua volta. Por isso há fome, por isso há doenças, por isso há Homens infelizes…
Era importante que, do olhar de uma criança onde as estrelas cintilam quando ela abre o seu presente na noite de Natal, o homem pudesse retirar a chave que abre o cofre dos seus poderes ancestrais para mudar o mundo. Aí reside a verdadeira purificação da alma: tornar o Natal dos outros o mais feliz de sempre, oferecer uma história do passado ou uma imagem colorida, ou uma melodia suave e bela. Lembrar à família, o núcleo desta quadra, o quanto o amor é importante e o futuro pode ser risonho. A magia ou arte em estado puro, brilhante no olhar de uma criança, deve ser explorada pelos pais nesta quadra, para que o Natal possa ser todos os dias. Bom Natal a todos.
O homem não era contudo capaz de amaldiçoar e aprisionar a dor interior, a melancolia que lhe manchava o dia-a-dia. Então o Natal era triste. Foi triste até à descoberta da arte. Aristóteles viu um dia na arte um meio de purgar a paixão que lhe torturava a alma. Transportando esta linha para o contexto natalício, podemos então considerar que a arte passou a constituir um meio de tornar o Natal uma época pelo menos mais cromática e agradável aos sentidos. Avançando um pouco, satisfeitos os sentidos, a alma pode libertar-se e dar asas à sua alegria natural.
No presente, assiste-se a um fenómeno onde o homem já não tem poderes para apagar as doenças e a fome enquanto fenómenos globais, mesmo na sociedade civilizada. Preocupado ao extremo com as questões da guerra de poderes económicos, o homem acabou também por aprisionar nos confins da sua lembrança o dito lendário poder mágico para se purificar fisicamente e, mais grave ainda, para purificar a sua alma e, com ela, o mundo à sua volta. Por isso há fome, por isso há doenças, por isso há Homens infelizes…
Era importante que, do olhar de uma criança onde as estrelas cintilam quando ela abre o seu presente na noite de Natal, o homem pudesse retirar a chave que abre o cofre dos seus poderes ancestrais para mudar o mundo. Aí reside a verdadeira purificação da alma: tornar o Natal dos outros o mais feliz de sempre, oferecer uma história do passado ou uma imagem colorida, ou uma melodia suave e bela. Lembrar à família, o núcleo desta quadra, o quanto o amor é importante e o futuro pode ser risonho. A magia ou arte em estado puro, brilhante no olhar de uma criança, deve ser explorada pelos pais nesta quadra, para que o Natal possa ser todos os dias. Bom Natal a todos.
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