Quando moribundo te vi sob teus cabelos
Que incendeiam noites amargas e soturnas,
Foi uma flor de néctar, vidrada
Num espelho onde mergulho como
Em água cristalina feita de prata.
Depois o feitiço em tua voz
É de doce encanto, a mais eterna
Melodia, aquela que faz
Adormecer os fantasmas necrófagos.
Ainda não consigo imaginar a tua face
Imagem longínqua, irreal, que não existe mesmo
Mas sei que as rosas que respiras
São o incenso melancólico que me alimenta.
Agora. Queria poder oferecer-te a mais bela
E delicada dádiva, aquela que pusesse um sorriso
Sincero em teu olhar. Que eu recordo a cada dia.
E que a tristeza jamais habitasse o teu gesto
E que as tuas mãos de veludo incandescente
Tocassem o meu coração até
Que a morte nos voltasse a unir…
Até que a infelicidade estivesse para vir.
Que incendeiam noites amargas e soturnas,
Foi uma flor de néctar, vidrada
Num espelho onde mergulho como
Em água cristalina feita de prata.
Depois o feitiço em tua voz
É de doce encanto, a mais eterna
Melodia, aquela que faz
Adormecer os fantasmas necrófagos.
Ainda não consigo imaginar a tua face
Imagem longínqua, irreal, que não existe mesmo
Mas sei que as rosas que respiras
São o incenso melancólico que me alimenta.
Agora. Queria poder oferecer-te a mais bela
E delicada dádiva, aquela que pusesse um sorriso
Sincero em teu olhar. Que eu recordo a cada dia.
E que a tristeza jamais habitasse o teu gesto
E que as tuas mãos de veludo incandescente
Tocassem o meu coração até
Que a morte nos voltasse a unir…
Até que a infelicidade estivesse para vir.
Rodriguez (2004)