Um dia passo pelo passado sem rosas para espalhar,
serpenteante pela bruma aguardando Salvador. Ermo de arco-íris, passeante do
nada, numa estrada de orvalho gelado à espera eterna de um raio.
“Receios de trivialidades esquecidas”, amores perdidos
coração negro como foi Um dia. Virá uma mão suave branquear o esgar de
olheiras. Sentimentos à toa. Gastando tempo que não volta, mesmo na volta da poeira da Primavera. E o oxigénio é sempre tão pouco, escasso despojo de vida, luz opaca, cegueira, tormento, morte, má sorte. Às vezes dói, às vezes dói...
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